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Mensagens Bíblicas, Estudos & Meditações.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

JESUS O BOM PASTOR

 

Compreendendo o discurso de Jesus em João Capítulo 10

 

Introdução

Salmos 119. 176

Salmos 119 é o mais longo capítulo da Bíblia, com 176 versículos, cada um deles relacionado ao tema central da Palavra de Deus. O Salmo 119 é um salmo ode à lei e à palavra de Deus, que é vista como a fonte de sabedoria e direção para a vida. O versículo 176 do Salmo 119 diz: "Ando desgarrado como ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueço dos teus mandamentos". Esse versículo expressa a ideia de que, como ovelhas perdidas, estamos em constante necessidade da orientação e da proteção de Deus, que é o nosso bom pastor. A figura da ovelha perdida é uma imagem comum na Bíblia, que representa a condição humana de estar perdido e afastado de Deus. Como ovelhas perdidas, somos vulneráveis ​​e estamos sujeitos a todos os perigos e tentações que nos cercam. Precisamos do cuidado e da orientação de Deus para nos proteger e nos guiar ao longo do caminho da vida. No versículo 176, o salmista expressa sua confiança em Deus, mesmo quando se sente perdido e desgarrado. Ele reconhece que, apesar de seus erros e falhas, ele não se esqueceu dos mandamentos de Deus e anseia pela orientação divina. O salmista pede a Deus que o busque e o traga de volta ao rebanho, como um bom pastor que procura a ovelha perdida. Esse versículo nos ensina sobre a importância da humildade, da confiança em Deus e da obediência à sua Palavra. Ele nos lembra que, como ovelhas perdidas, precisamos do cuidado e da orientação de Deus para encontrarmos o caminho certo na vida. Quando nos sentirmos perdidos ou desgarrados, devemos confiar em Deus e pedir sua ajuda para nos guiar de volta ao caminho da verdade e da justiça.

  

Isaías 56.8

Isaías 56:8 é um versículo do livro de Isaías, um dos profetas do Antigo Testamento. O livro de Isaías é uma coleção de profecias que foram escritas por volta do século VIII a.C. O versículo 8 do capítulo 56 diz: "Assim diz o Senhor Deus, que congrega os dispersos de Israel: ainda congregarei outros a ele, além dos que já foram congregados". Nesse versículo, o profeta Isaías se dirige ao povo de Israel, que estava disperso pelo mundo depois da conquista da Babilônia. Ele anuncia a mensagem de que Deus reunirá os dispersos de Israel e congregará outros além dos que já foram reunidos. Isso é uma promessa de que Deus trará de volta aqueles que se perderam e os levará de volta à sua terra natal. Mas o significado deste versículo não se limita apenas à restauração de Israel. Ele também é uma promessa de que Deus não abandona seu povo e que ele sempre estará disposto a acolher aqueles que se voltam para ele. É uma mensagem de esperança e renovação, que nos ensina que, mesmo quando nos sentimos perdidos ou desesperados, podemos confiar em Deus para nos encontrar e nos guiar. Essa mensagem também é relevante para nós hoje em dia. Como seres humanos, muitas vezes nos sentimos dispersos e desorientados, sem um lugar onde pertencemos. Mas o versículo de Isaías 56:8 nos lembra que Deus sempre estará disposto a nos acolher, mesmo quando nos sentimos perdidos ou desorientados. Ele nos convida a confiar nele e a permitir que ele nos guie de volta ao caminho da verdade e da justiça.

 

Salmos 23

Salmos 23 é um dos salmos mais conhecidos e amados da Bíblia. Ele é atribuído ao Rei Davi e é um hino de louvor e confiança em Deus como nosso pastor. O salmo começa com a famosa frase "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará". Essa frase expressa a confiança do salmista em Deus, como um pastor que cuida de suas ovelhas. O salmo continua a descrever a bondade e a misericórdia de Deus, que nos guia, protege e nos conforta em momentos de necessidade. O salmo também expressa a ideia de que, mesmo quando caminhamos por vales escuros e enfrentamos perigos, Deus está conosco e nos protege. O salmista confia que a bondade e a misericórdia de Deus o seguirão por toda a vida, e que ele habitará na casa do Senhor para sempre. O Salmo 23 é uma mensagem de conforto e esperança para todos aqueles que enfrentam dificuldades ou que precisam de orientação e proteção. Ele nos lembra que, assim como um bom pastor cuida de suas ovelhas, Deus está sempre presente para nos guiar, proteger e nos confortar. Quando nos sentimos perdidos ou desorientados, podemos confiar em Deus para nos encontrar e nos mostrar o caminho certo. Quando enfrentamos perigos ou desafios, podemos confiar em sua proteção e orientação. O salmo também nos convida a cultivar uma relação pessoal com Deus, como um pastor que cuida de suas ovelhas. Isso envolve confiar em sua orientação e proteção, mas também em cultivar um relacionamento de amor e respeito mútuos. O Salmo 23 é uma expressão da profunda fé e confiança que o salmista tem em Deus, e é uma fonte de inspiração e conforto para todos aqueles que buscam um relacionamento mais próximo com Deus.


O que é ser uma ovelha no sentido Bíblico?

No sentido bíblico, ser uma ovelha se refere a uma metáfora usada para descrever a relação entre Deus e o seu povo. A Bíblia frequentemente usa a figura de um pastor e suas ovelhas para descrever a relação entre Deus e os seres humanos. Nessa analogia, Deus é o pastor e as pessoas são as ovelhas. Assim como as ovelhas precisam de um pastor para guiá-las e protegê-las, as pessoas precisam de Deus para orientá-las e protegê-las. O pastor tem um papel vital em garantir que as ovelhas sejam alimentadas, cuidadas e protegidas de predadores. Da mesma forma, Deus é aquele que nos alimenta, nos cuida e nos protege de perigos espirituais. As ovelhas, por sua vez, são vistas como seres que dependem completamente do seu pastor. Elas não têm autonomia ou capacidade de tomar suas próprias decisões. Porém, isso não significa que as ovelhas sejam meras marionetes ou que não tenham valor. Na verdade, a figura da ovelha é usada para enfatizar a importância da confiança e da obediência em nossa relação com Deus. Ser uma ovelha no sentido bíblico, portanto, significa confiar em Deus como nosso guia e protetor. Significa reconhecer a nossa dependência dele e buscar sua orientação e cuidado. A analogia da ovelha também nos ensina sobre a importância da humildade e da submissão em nossa relação com Deus. Como o salmista escreveu: "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra" (Oséias 6:3).


 Compreendendo João 10 – Analogia do pastor e suas ovelhas.

João 10 é um capítulo do Novo Testamento da Bíblia que contém um discurso de Jesus sobre o bom pastor. Neste discurso, Jesus se compara a um pastor e as pessoas a suas ovelhas. O capítulo começa com Jesus falando sobre a importância da porta do curral, dizendo que aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas.

Jesus continua explicando que as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem. Ele enfatiza que o bom pastor conhece suas ovelhas e elas conhecem a sua voz, e que ele as guia para pastos verdejantes e águas tranquilas. Ele também contrasta o bom pastor com o ladrão e o mercenário, que não se importam com as ovelhas e as abandonam em momentos de perigo. No versículo 11, Jesus se apresenta como o bom pastor que dá a vida por suas ovelhas. Ele fala sobre a sua relação íntima com as ovelhas, dizendo que as conhece e que elas o conhecem. Ele também enfatiza que tem outras ovelhas que não são deste curral e que precisam ser guiadas e reunidas. Jesus termina o discurso falando sobre o amor do Pai por ele e a sua capacidade de dar a sua vida e tomá-la de volta. Ele afirma que ninguém pode arrebatar as suas ovelhas da sua mão e que elas têm a vida eterna. João 10 é um discurso muito conhecido e importante na Bíblia, que enfatiza a relação pessoal que Jesus tem com seus seguidores e a sua disposição em dar a vida por eles. Ele também ensina a importância de confiar em Jesus como o bom pastor e seguir sua voz para encontrar segurança, alimento e proteção espiritual.


O curral das ovelhas (o aprisco) João 10.1,16. Efésios 2.14

As palavras "o curral das ovelhas" ou "o aprisco" são mencionadas em João 10:1 e 16 da Bíblia, enquanto Efésios 2:14 não faz referência direta a esse termo. Em João 10:1 e 16, Jesus usa a metáfora de um pastor que guia suas ovelhas para dentro do curral (ou aprisco) para protegê-las dos lobos e outros perigos. Jesus se identifica como o "bom pastor" que entra pelo portão do curral e chama suas ovelhas pelo nome para que o sigam. Ele também afirma que há outras ovelhas que não são desse curral, mas que ele também deve trazer para dentro, formando assim um único rebanho com um único pastor. Já em Efésios 2:14, o apóstolo Paulo fala sobre a reconciliação entre judeus e gentios através da morte de Jesus na cruz. Ele afirma que Cristo é a nossa paz e que ele derrubou o muro de separação que havia entre judeus e gentios, tornando-os um em Cristo Jesus. Embora os versículos mencionem conceitos diferentes, a metáfora do curral das ovelhas em João 10 pode ser vista como uma imagem da unidade e proteção que Cristo oferece a todos os que o seguem, assim como a unidade que ele traz entre aqueles que antes estavam separados.

 

A porta do curral. João 10.9

Em João 10:9, Jesus continua a usar a metáfora do curral das ovelhas, mas desta vez se refere à porta do curral. Ele diz: "Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem". Nesta passagem, Jesus se identifica como a porta do curral das ovelhas, ou seja, a única entrada para a salvação e para a proteção que Ele oferece. Aqueles que entram por Ele são salvos e podem desfrutar de pastagens, ou seja, de alimento espiritual, cuidado e direção divina. Jesus também menciona que aqueles que entram por Ele podem sair e entrar livremente, enfatizando a liberdade e o livre acesso que temos a Deus através de Cristo. Essa imagem da porta do curral das ovelhas aponta para a importância de termos uma relação pessoal com Jesus e de reconhecermos que Ele é a única maneira de termos acesso a Deus. É somente através dele que podemos receber a salvação, a direção divina e a paz espiritual.

 

O Bom Pastor. João 10.11,14 Salmos 23

Em João 10:11 e 14, Jesus se apresenta como o "bom pastor" que dá a vida por suas ovelhas e que conhece cada uma delas pelo nome. Ele diz: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas (...) Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem". Essa imagem do bom pastor é muito poderosa e profunda. Ela mostra a dedicação de Jesus em cuidar de seus seguidores, como um pastor que cuida de seu rebanho. Ele se preocupa com cada um individualmente e está disposto a dar a vida por eles, assim como um pastor que arriscaria sua vida para proteger suas ovelhas dos perigos. Essa imagem também é vista no Salmo 23, onde o Senhor é comparado a um pastor que guia suas ovelhas, cuidando delas e providenciando tudo o que elas precisam. O salmista diz: "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará (...) Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo" (Salmo 23:1,4). Essas passagens nos lembram do amor e do cuidado que Deus tem por nós, e da importância de confiarmos Nele como nosso pastor e guia. Como o bom pastor, Jesus nos conhece pelo nome, cuida de nós, protege-nos e está sempre conosco, não importa quais sejam as circunstâncias da nossa vida.


Eu sou o bom pastor João 10.11,14

"Eu sou o bom pastor" é uma das afirmações de Jesus Cristo sobre si mesmo no Evangelho de João, capítulo 10, versículos 11 e 14. Neste discurso, Jesus compara-se a um pastor de ovelhas, enfatizando a relação íntima que ele tem com suas ovelhas e a sua disposição em dar a vida por elas. A expressão "eu sou o bom pastor" mostra que Jesus é o protótipo do verdadeiro pastor que ama, cuida, guia e protege suas ovelhas. Ele é aquele que se preocupa com cada uma delas individualmente, e está disposto a sacrificar sua própria vida por elas.

Ao afirmar "eu sou o bom pastor", Jesus também está contrastando-se com outros pastores que não têm o mesmo cuidado com suas ovelhas. Ele chama esses outros pastores de ladrões e assaltantes, que não têm o interesse genuíno pelas ovelhas, mas apenas as exploram e as abandonam em momentos de perigo. Jesus também destaca que as ovelhas conhecem a sua voz e o seguem, enquanto não seguem a voz de estranhos. Isso reflete a relação de confiança que Jesus deseja ter com seus seguidores, mostrando que ele é o único que pode oferecer segurança, alimento e proteção espiritual para suas ovelhas. Em resumo, a expressão "eu sou o bom pastor" é uma afirmação poderosa que ilustra o cuidado e o amor de Jesus por seus seguidores. Ela mostra que Jesus é o verdadeiro líder espiritual que tem o poder de dar a vida por suas ovelhas, oferecendo-lhes a salvação e a vida eterna.

 

As ovelhas. João 10.2-4,14,16 Isaías 56.8

Em João 10:2-4, 14 e 16, Jesus fala sobre suas ovelhas e sobre a sua relação com elas. Ele diz que suas ovelhas o conhecem e o seguem, que ele conhece suas ovelhas pelo nome e que elas ouvem a sua voz. Ele também afirma que tem outras ovelhas que não são desse curral, mas que ele deve trazer para dentro, formando um único rebanho com um único pastor. Essas passagens mostram que as ovelhas são um símbolo dos seguidores de Jesus. Assim como as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem, os seguidores de Jesus também o reconhecem como seu pastor e guia. Eles ouvem a sua voz e seguem seus ensinamentos e direção. Em Isaías 56:8, o profeta Isaías também usa a imagem das ovelhas para falar sobre aqueles que seguem o Senhor. Ele diz que o Senhor Deus ajuntará suas ovelhas dispersas e as reunirá em seu aprisco, oferecendo-lhes proteção e cuidado. Essas passagens nos lembram da importância de seguirmos a Jesus como nosso pastor e guia, reconhecendo sua voz e confiando em sua direção. Também nos lembram do amor e do cuidado que Deus tem por nós, reunindo-nos e protegendo-nos como um rebanho sob o seu cuidado.

 

O mercenário. 10.12,13

Em João 10:12-13, Jesus fala sobre o comportamento do mercenário, que não é um pastor verdadeiro, mas um contratado que cuida das ovelhas apenas pelo salário que recebe. Ele diz: "O mercenário, que não é pastor e a quem não pertencem as ovelhas, abandona-as e foge quando vê que vem o lobo. Então o lobo ataca o rebanho e o dispersa". Essa passagem serve como um contraste com a imagem do bom pastor, mostrando a diferença entre alguém que verdadeiramente se importa com as ovelhas e alguém que cuida delas apenas pelo dinheiro. Enquanto o bom pastor está disposto a arriscar sua própria vida pelas ovelhas, o mercenário foge ao primeiro sinal de perigo, deixando as ovelhas vulneráveis. Essa imagem do mercenário pode ser aplicada a muitas situações na vida, onde pessoas cuidam de outras por motivos egoístas, como o dinheiro ou o prestígio, em vez de verdadeiramente se importar com elas. Na história bíblica, ela se aplica especificamente aos líderes religiosos da época de Jesus, que exploravam o povo e não cuidavam verdadeiramente de suas necessidades espirituais. Essa passagem nos ensina a importância de cuidarmos uns dos outros com amor e dedicação, sem esperar nada em troca. Também nos lembra que Deus nos chamou a ser pastores uns dos outros, cuidando e servindo uns aos outros com amor, assim como Ele nos ama e cuida de nós.

 

O lobo. João 10.12

Em João 10:12, Jesus fala sobre o lobo, que é um inimigo do rebanho de ovelhas. Ele diz que o lobo ataca as ovelhas e as dispersa, causando destruição e morte. Essa imagem do lobo pode ser interpretada de várias maneiras. Em primeiro lugar, ela representa os perigos que existem no mundo, incluindo pessoas mal-intencionadas, doenças, catástrofes naturais, entre outros. Como as ovelhas, nós também podemos ser vítimas desses perigos, que ameaçam nossa segurança e bem-estar. Além disso, o lobo pode ser interpretado como símbolo do mal e do pecado. Assim como o lobo ataca as ovelhas, o mal e o pecado atacam nossa alma e nos afastam de Deus. Esses inimigos podem nos distrair e nos afastar do caminho da salvação, causando destruição em nossa vida e separando-nos do amor de Deus. No contexto de João 10, a imagem do lobo também serve como um contraste com a figura do bom pastor, que protege e cuida das ovelhas, inclusive arriscando a própria vida para salvá-las. Enquanto o lobo representa o perigo e a destruição, o bom pastor representa o amor e a proteção que Deus oferece a seus filhos. Essa passagem nos lembra da importância de estarmos atentos aos perigos que nos cercam, tanto físicos quanto espirituais. Ela também nos ensina a confiar no cuidado e na proteção de Deus, que é capaz de nos guardar e proteger mesmo em meio aos maiores perigos.

 

Quem são as outras ovelhas do outro aprisco em João 10?

No discurso do bom pastor em João 10, Jesus fala sobre ter outras ovelhas que não são deste curral, e que elas precisam ser reunidas e guiadas por ele. A identidade dessas outras ovelhas é um assunto que tem sido discutido por estudiosos da Bíblia ao longo dos séculos. Algumas interpretações sugerem que essas outras ovelhas se referem a pessoas de outras nações ou grupos étnicos que ainda não tinham conhecido Jesus. Nessa interpretação, Jesus estaria dizendo que as suas ovelhas não se limitam a um único grupo ou nação, mas são pessoas de todas as raças e nacionalidades. Outros interpretam que as outras ovelhas se referem a pessoas que não faziam parte do grupo dos judeus. Nessa interpretação, Jesus estaria dizendo que a sua mensagem era para todos, não apenas para um grupo específico de pessoas. Há também uma interpretação que sugere que as outras ovelhas se referem aos gentios que posteriormente se converteram ao cristianismo. Nessa interpretação, Jesus estaria falando sobre como ele iria reunir todos os seus seguidores, tanto judeus como gentios. Independentemente da interpretação, a mensagem principal do discurso do bom pastor é que Jesus é o pastor que cuida de todas as suas ovelhas, independentemente de quem elas sejam ou de onde venham. A imagem do bom pastor é uma metáfora poderosa que ilustra o cuidado e o amor de Jesus por seus seguidores.

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Amigos do mundo e amantes das coisas mundanas

Texto básico: I Aos Coríntios 6:12; 10:23.

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém: todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma"
"...mas nem todas as coisas edificam"
(1 Co 6:12. 10:23).

Licito, adj. Permitido por lei; legal; justo; s.m. aquilo que é permitido, que é justo.

Edificar, vr. tr. dir. Construir, levantar; fundar; instituir; fazer construções em; induzir a virtudes pelos bons exemplos; infudir sentimentos religiosos em; pr. receber impressões edificativas.

Verdade prática:

Ainda que algo possa ser permitido por lei, pode não convir ao crente, ou seja, ser conveniente, útil, proveitoso; e não trazer nenhum tipo de instrunção pelos bons exemplos, é não infundir nenhum sentimento religioso.

Introdução:

Dinheiro, fama, deleites da carne, e paixões infames, muitos crentes se tornaram amigos do mundo por amar tais coisas. Amigos do mundo mais do que de Deus. Quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele (1 Jo 2:15). Passaram a bajular os que são do mundo, por motivo de interesse (Jd 1:16).

Palavras chave:

Concupiscência, s.f. Desejo ardente de bens ou gozos materiais; apetite sensual desenfreado; lascívia.

Comunhão, s.f. Ato ou efeito de comungar, participar; está de acordo; ter a mesma opinião ou crença.

Amizade, s.f. Afeição, estima, dedicação recíproca entre pessoas; boas relações. Aceitação mútua acerca de alguma coisa.

Nesse estudo vamos aprender:

I) O que são as coisas do mundo;
II) O que é amar o mundo;
III) É pecado amar as pessoas que estão no mundo?
IV) Podemos ter amigos do mundo?

1) O que são as coisas do mundo:

Obras da carne (Gl 5:16-21; Rm 13:12-14) resumidas em 1 Jo 2:15, são elas:
a) concupiscência da carne, b) concupiscência dos olhos, c) soberba da vida. Coisas que não procedem de Deus, mas procedem do mundo; cobiça, invejas, e prazeres carnais, e infidelidade, etc (Tg 4:1-4).

2) O que é amar o mundo?

Amar o mundo é andar segundo a carne (Rm 8:1) Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne...porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita a lei de Deus. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus (Rm 8: 6, 7, 8). É andar segundo as obras das trevas: glutonarias, bebedeiras, desonestidades, dissoluções, contendas e invejas. Portanto amar o mundo é gostar das coisas da carne e suas concupiscências [paixões] ( Rm 14: 12-14) e deleites (Lc 8:14. 2Pe 2:13). É amar as concupiscências; é o gostar de coisas concupscíveis. Amar o mundo é desejar; ser amigo é participar, ter comunhão, e está de acordo com essas coisas.

3) É pecado amar as pessoas que estão no mundo?

Hoje em dia é comum as pessoas amarem as coisas (riquezas, dinheiro, bens materiais, fama, e etc) Existem três formas de amar: a) ágape: amor incondicional, b) étero: amor entre um homem e uma mulher, c) phileos: amor entre irmãos. Em nenhuma dessas três formas de amar, há incitação a amar coisas materiais ou vãs. Amar o mundo não é o desfrutar de coisas do tipo: cinema, parque de diversões, shopping centers, e etc; amar o mundo nesse caso seria não querer servir a Deus, por achar que irá perder todas essas coisas por causa do Evangelho. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Enviou seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele (Jo 3:16,17). Quando o apóstolo João diz: "Deus amou o mundo" quis dizer que Deus amou a todos; todas as nações, tribos e línguas, sem distinção de raça, classe social e cor; É como se dizer: Deus amou o mundo inteiro. Deus ama os pecadores que se arrependem, que habitam o mundo, mas o pecado que o mundo pratica, a Deus aborrece, e ele abomina. Não é pecado amar ninguém, desde que esse amar siga este princípio: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo (Lucas, 10:27) Amar é fazer o bem, quem pode fazer e não faz, peca. Não somente podemos como devemos amar as pessoas, primeiramente a Deus (Dt 6:5;11:1) e depois ao nosso próximo como a nós mesmos (Lv 19:18).

4) Podemos ter amigos do mundo?

Existem dois tipos: a) amigos do mundo, b) amigos no mundo.

Amigos do mundo:
São aqueles já entregues as concupiscências, paixões e deleites mundanos (2 Tm 3: 1-4) que combatem contra o Espírito (Gl 5:17) e contra a alma (1 Pe 2:11) e que andam obstinadamente, segundo os desejos enganosos do seu próprio coração (Jr 3:17; 11:8). Aqueles que tem comunhão com os concupscentes, si fazem inimigos de Deus (Tg 4:4).

Amigos no mundo:
São aqueles que apesar de viverem no mundo, ainda conseguem resistir a esses desejos exagerados da carne que são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, os que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus (Gl 5: 17-21). Se você tem amizade com pessoas assim, a ti, te digo: que comunhão tem a luz com as trevas, e que concórdia ou harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? Saíam do meio deles, se afastem ( Leia: 1 Coríntios 6: 11-18).
Para se manter uma relação de amizade com alguém que está no mundo: 1) Deve se estabelecer um limite com base na santificação do crente, e na Palavra de Deus, 2) É preciso se observar os frutos (obras, ações, palavras, testemunho, etc) desta pessoa, pois devemos nos comportar de modo a não dar escândalos (1 Co 10: 32), 3) Se convém, e se edifica (1Co 6:12; 10:23) por exemplo: observar se nesta amizade a pessoa está despertando interesse em servir a Cristo, ou se está afastando você dos caminhos do Senhor (Leia: 2 Timóteo 3:1-9).
Um abismo chama outro abismo, se o buraco deixado pela falta de santificação em sua vida é um abismo, você cairá no precipício, seu suposto amigo levará você a ruína moral, ética e espiritual, ou até a morte. Evite amizade, não tenha comunhão; pois felizes são aqueles que não dão ouvidos aos conselhos dos ímpios, que não andam no caminho dos pecadores, e nem se ajunta com os escarnecedores (conf. Sl 1:1). Se você estiver andando de acordo com a palavra do Senhor, que acordo existirá entre você e aqueles que não andam? (Amós 3:3). A amizade do mundo é um laço na vida do crente (Amós 3:5).

Conclusão:

"Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4)

Amemos as pessoas no amor do Pai, no amor que Deus derramou em nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5:5), e que as concupiscências não se opere em nós. Não amemos o mundo (concupiscências da carne, dos olhos, e soberba da vida) quem ama essas coisas, e se comuna com quem tais coisas praticam, o amor de Deus não está nele, quem ama essas coisas, é também inimigo do Senhor.

Hinos sugeridos:
198 - Jesus o bom amigo,
200 - O bondoso amigo.
Harpa cristã, CPAD.

Bibliografia:
RA. Almeida Revista e Atualizada.
Bíblia Almeida Pão da Vida ARC.
Almeida Revista e Corrigida.
Dicionário Brasileiro o Globo.


Anselmo Silva

quinta-feira, 2 de março de 2017

A COMPAIXÃO DE DEUS EM TEMPOS DE ANGÚSTIA

Texto básico: Juízes 10: 6-18

I) Angústia por causa da opressão;
II) Angústia por causa das lutas;
III) Angústia por causa da retenção da compaixão de Deus.

Após a morte de Josué o povo de Israel passou a ser governado por juízes em um período de 349 anos; mas sempre que um morria o povo fazia o que era mal aos olhos do Senhor Deus, e serviam aos baalins, a Astarote, e aos deuses das outras nações. Deixavam o Senhor e o não serviam. A ira do Senhor se acedeu contra Israel, e o Senhor permitiu que caíssem na mão dos seus opressores, os filisteus e os amonitas. O povo de Israel foi posto a vexame, envergonhado foram, rechaçado e oprimido, tudo isso por dezoito anos. Pelejaram contra Israel, até mesmo os de longe, de maneira que o povo se viu muito angustiado. 

Arrependimento e confissão de pecados 

Então os filhos de Israel clamaram ao Senhor, dizendo: “Contra ti havemos pecado, porque deixamos o nosso Deus e servimos aos baalins”(v.10)

A resposta de Deus 

O Senhor lembrou a eles que quando as nações vizinhas os oprimiam, Ele lhes dava livramento, isto posto quando clamavam. “Contudo, vocês me deixaram e serviram a outros deuses, por isso Eu não vos livrarei mais. Vão, clamem aos deuses que escolhetes, eles que vos livrem no tempo do vosso aperto” (vs. 14,15).

Sujeição e humilhação perante a face de Deus (Tg 4:7,10)

Os filhos de Israel disseram ao Senhor: “Temos pecado; faze-nos tudo quanto te parecer bem; porém livra- nos ainda está vez te rogamos”.

A santificação e conversão 

E tiraram os deuses alheios do meio de si, isto é o que cada um tinha,(imagens, ídolos, amuletos, esculturas, etc) e serviram ao Senhor (v.16).

A compaixão de Deus pelo povo 

O Senhor vendo o esforço do povo de Israel em si humilhar e em buscar sua face, não pôde mais reter a Sua compaixão por causa da desgraça de Israel. Após estes acontecimentos, Deus que prefere antes se compadecer do que se irá, levantou e ajudou um homem chamado Jefté para dar livramento ao povo de Israel (Ler: capítulos 11,12 do livro dos juízes de Israel).

II Crônicas 7: 14 diz assim o Senhor: “Se o meu povo,que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar,e me buscar,  e se converter do seus maus caminhos, então, Eu ouvirei dos Céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. 

Aplicação pessoal

Em toda Bíblia e na história do povo de Israel vemos Deus se compadecendo, após ouvir um clamor de um coração contrito e arrependido. Se humilhar a Deus é a melhor forma de alcançar sua compaixão, se converter ao Senhor é a melhor forma de obter livramento e misericórdia. O pecado não confesso traz angústia ao coração do crente, lutas, opressões, provações, causam angústias que podem levar à depressão. Para sair das angústias causadas pelo pecado, lutas, opressão, etc; tem que  se humilhar, orar, clamar, se converter dos maus caminhos, deixar algo que não agrada a Deus , abandonar o pecado, buscar a façe do Senhor. Então Ele ouvirá e sarará a nossa vida. O Senhor não reterá a Sua compaixão, as Suas misericórdias são a causa de nós não sermos consumidos. 

Anselmo Silva